Diferenças na assimetria cerebral e conectividade funcional entre indivíduos homo- e heterossexuais


[Tradução própria]

TEP e IRM mostram diferenças na assimetria cerebral e conectividade funcional entre indivíduos homo- e heterossexuais (2008)

Ivanka Savic* and Per Lindström
Resumo: Diferenças entre respostas cerebrais a feromônios putativos e objetos de atração sexual foram recentemente descobertas entre indivíduos homo- e heterossexuais. Embora essa observação possa apenas refletir diferenças percepcionais, ela levanta a questão intrigante de se certas características sexuais dimórficas no cérebro podem diferir entre indivíduos do mesmo sexo mas orientações sexuais diferentes. Abordamos essa questão estudando a assimetria hemisférica e a conectividade funcional, dois parâmetros que em publicações prévias mostraram diferenças específicas entre os sexos. Noventa indíduos [25 homens e mulheres heterossexuais (HHe e MHe, respectivamente), e 20 homens e mulheres homossexuais (HHo e MHo, respectivamente)] foram investigados com ressonância magnética com volumetria dos hemisférios cerebrais e cerebelares. Cinquenta deles também participaram em medições TEP do fluxo de sangue cerebral, usado para análises de conexões funcionais das amígdalas direita e esquerda. HHe e MHo apresentaram uma assimetria cerebral para a direita, enquanto volumes dos hemisférios cerebrais eram simétricos em HHo e MHeNenhuma assimetria cerebelar foi encontrada. Indivíduos homossexuais também apresentaram conexões da amigdala sexo-atípicas. Em HHo, como em MHe, as conexões eram mais abundantes a partir da amígdala esquerda; em MHo e HHe, por outro lado, a partir da amígdala direita. Além disso, em HHo e MHe as conexões foram primariamente exibidas com a amígdala contralateral e o cingulado anterior, em HHe e MHo com o caudado, putâmen e o córtex pré-frontal. O estudo presente mostra assimetria cerebral sexo-atípica e conexões funcionais em indivíduos homossexuais. Os resultados atribuíduos principalmente aos efeitos aprendidos, e eles sugerem uma conexão com entidades neurobiológicas.

Palavras-chave: amígdala, homossexualidade, lateralização cerebral, conectividade cerebral, ressonância magnética com volumetria

Texto completo (em inglês):

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