Redes de Conectividade Estrutural em Indivíduos Transgêneros

[Tradução própria]

Redes de Conectividade Estrutural em Indivíduos Transgêneros (2015)

Hahn, A., Kranz, G. S., Küblböck, M., Kaufmann, U., Ganger, S., Hummer, A., Seiger, R., Spies, M., Winkler, D., Kasper, S., Windischberger, C., Swaab, D. F., & Lanzenberger, R. 

RESUMO

Embora investigações prévias de pessoas transexuais tenham focado em alterações cerebrais regionais, avaliações em um nível de rede, especialmente aqueles de natureza estrutural, são largamente ausentes. Portanto, investigamos os conectomas estruturais de pacientes transgêneros, 23 feminino-para-masculino (FtM) e 21 masculino-para-feminino (MtF), antes da terapia hormonal, comparados a um grupo de controle composto por 25 mulheres e 25 homens saudáveis. A análise teórica por grafo de redes de tractografia probabilística (ajustadas para diferenças no volume intercranial) mostraram razões de conectividade hemisférica de áreas subcorticais/límbicas diminuídas para ambos grupos de transgêneros. Análises subsequentes revelaram que este achado foi motivado por pesos de conectividade inter-hemisférica lobar (LCWs) aumentados em transexuais MtF e LCWs intra-hemisféricos diminuídos em pacientes FtM. Isto foi refletido adicionalmente em um nível regional, em que o grupo MtF apresentou majoritariamente eficiências locais aumentadas e pacientes FtM valores diminuídos.  Importante: esses parâmetros separaram cada grupo de pacientes dos demais indivíduos para a maioria dos achados significantes. Esse trabalho complementa alterações regionais previamente estabelecidas com importantes achados de conectividade estrutural. Especificamente, nossos dados sugerem que parâmetros de rede podem refletir características únicas de pacientes transgêneros, enquanto tem sido mostrado que aspectos fisiológicos locais representam a transição do sexo biológico para a identidade de gênero real.

Palavras-Chave: teoria dos grafos, tractografia probabilística, conectividade estrutural, transgênero.

Texto completo (em inglês):
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4585501/

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