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Principais livros e artigos

Sites: https://sillyolme.wordpress.com/ http://www.annelawrence.com/ http://rodfleming.com/ Artigos: BLANCHARD, Ray. The classification and labeling of nonhomosexual gender dysphorias.  Archives of sexual behavior , v. 18, n. 4, p. 315-334, 1989. https://www.researchgate.net/publication/20483368_The_classification_and_labeling_of_nonhomosexual_gender_dysphorias CANTOR, James M. New MRI studies support the Blanchard typology of male-to-female transsexualism.  Archives of sexual behavior , v. 40, n. 5, p. 863-864, 2011. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3180619/ CLEMENS, Benjamin et al. Male‐to‐female gender dysphoria: Gender‐specific differences in resting‐state networks.  Brain and behavior , v. 7, n. 5, p. e00691, 2017. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/pdf/10.1002/brb3.691 DHEJNE, Cecilia et al. Long-term follow-up of transsexual persons undergoing sex reassignment surgery: cohort study in Sweden.  PloS one , v. 6, n. 2, 2011. https://journals.plos.org/pl

Conectividade Funcional em Estado de Repouso em Posição Intermediária

[Tradução própria] Disforia de gênero masculino-para-feminino: Diferenças gênero-específicas em redes de estado de repouso Benjamin Clemens, Jessica Junger, Katharina Pauly, Josef Neulen, Christiane Neuschaefer-Rube, Dirk Frölich, Gianluca Mingoia, Birgit Derntl , Ute Habel RESUMO Introdução : Em pesquisa recente encontrou-se diferenças relacionadas ao gênero na conectividade funcional em estado de repouso (rs-FC), medida por imagem de ressonância magnética funcional (fMRI). Ao que sabemos, não há estudos examinando as diferenças em rs-FC entre homens, mulheres, e indivíduos que reportam uma discrepância entre sexo anatômico e identidade de gênero, ou seja: disforia de gênero.  Métodos : Para tratar desta importante questão, apresentamos o primeiro estudo fMRI a investigar sistematicamente as diferenças em redes de estado de repouso típicas (RSNs) e efeitos de tratamento hormonal em 26 indivíduos masculino-para-feminino (MtF) comparados a

Status da Pesquisa em Estrutura Cerebral na Transexualidade

[Tradução própria] Uma Revisão do Status da Pesquisa em Estrutura Cerebral no Transexualismo (2016) Antonio Guillamon, Carme Junque & Esther Gómez-Gil RESUMO A presente revisão foca-se na estrutura cerebral de transexuais homossexuais masculino-para-feminino (MtF) e feminino-para-masculino (FtM) antes e depois de tratamento hormonal cross-sex, como mostrado em técnicas de neuroimagem in vivo. Estudos de imagem de tensor de difusão e espessura cortical sugerem que os cérebros de MtFs apresentam misturas complexas de regiões masculinas, femininas e desmasculinizadas, enquanto os de FtMs apresentam regiões femininas, masculinas e desfeminizadas. Consequentemente, fenótipos cerebrais específicos propostos para MtFs e FtMs diferem daqueles de ambos homens e mulheres heterossexuais. Esses fenótipos têm implicações para a intersexualidade cerebral, assimetria e percepção corporal em transexuais, assim como para a hipótese de Blanchard sobre a orientação sexual

Redes de Conectividade Estrutural em Indivíduos Transgêneros

[Tradução própria] Redes de Conectividade Estrutural em Indivíduos Transgêneros  (2015) Hahn, A., Kranz, G. S., Küblböck, M., Kaufmann, U., Ganger, S., Hummer, A., Seiger, R., Spies, M., Winkler, D., Kasper, S., Windischberger, C., Swaab, D. F., & Lanzenberger, R.  RESUMO Embora investigações prévias de pessoas transexuais tenham focado em alterações cerebrais regionais, avaliações em um nível de rede, especialmente aqueles de natureza estrutural, são largamente ausentes. Portanto, investigamos os conectomas estruturais de pacientes transgêneros, 23 feminino-para-masculino (FtM) e 21 masculino-para-feminino (MtF), antes da terapia hormonal, comparados a um grupo de controle composto por 25 mulheres e 25 homens saudáveis. A análise teórica por grafo de redes de tractografia probabilística (ajustadas para diferenças no volume intercranial) mostraram razões de conectividade hemisférica de áreas subcorticais/límbicas diminuídas para ambos grupos de transgêneros. Análises subsequ

Aspectos genéticos relacionados ao transexualismo (estudo brasileiro)

Aspectos genéticos relacionados ao transexualismo (2015) Giancarlo Spizzirri RESUMO Transexual é quem não se identifica com o seu sexo de nascimento e que procura adequar ou passou por adequação para o gênero desejado, o que em vários, mas não em todos os casos, envolve transição somática por tratamento hormonal e cirurgia genital (cirurgia de redesignação sexual). O envolvimento de fatores genéticos no transexualismo é oriundo, sobretudo, de estudos familiares, casos de gêmeos em concordância para a transexualidade e a partir de pesquisas da genética molecular de certos polimorfismos do sistema de genes androgênicos e estrogênicos. O receptor androgênico (RA) é responsável pela diferenciação no córtex cortical e está associado com sua masculinização na adolescência. Foram identificados dois subtipos de receptores estrogênicos: o ERα e o ERβ. O subtipo beta é claramente mais expressivo em várias regiões cerebrais. O receptor ERα está primariamente envolvido na masculiniz

Diferenças na Percepção de Voz por Gênero

[Tradução própria] Mais que Apenas Dois Sexos: Os Correlatos Neurais da Percepção de Voz por Gênero na Disforia de Gênero Jessica Junger, Ute Habel, Sabine Bröhr, Josef Neulen, Christiane Neuschaefer-Rube, Peter Birkholz, Christian Kohler, Frank Schneider, Birgit Derntl, Katharina Pauly RESUMO A disforia de gênero (também conhecida como "transexualismo") é caracterizada por uma discrepância entre o sexo anatômico e a identidade de gênero. Pesquisas apontam para influências neurobiológicas. Devido às características sexualmente dimórficas da voz humana, a percepção de voz por gênero fornece uma função biológica relevante, por exemplo no contexto da seleção de parceiro. Há uma evidência para um melhor reconhecimento de vozes do sexo oposto e uma diferenciação dos sexos nos seus correlatos cerebrais funcionais subjacentes, nomeadamente as áreas temporais pré-frontal e média. Esse estudo de imagem por ressonância magnética funcional investigou os correlatos neuronais

Diferenças Estruturais de Substância Cinzenta Regional entre Transexuais e Controles Saudáveis

[Tradução própria] Diferenças Estruturais de Substância Cinzenta Regional entre Transexuais e Controles Saudáveis (2013) Lajos Simon, Lajos R. Kozák, Viktória Simon, Pál Czobor, Zsolt Unoka, Ádám Szabó, Gábor Csukly RESUMO Transtorno de Identidade de Gênero (TIG) refere-se a indíviduos transexuais que sentem que o gênero biológico atribuído é incongruente com a sua identidade de gênero e isso não pode ser explicado por nenhuma condição física intersexo. Há um interesse científico crescente nas últimas década em estudar a neuroanatomia e funções cerebrais de indivíduos transexuais, para entender melhor ambos as características neuroanatômicas do transexualismo e o plano de fundo da identidade de gênero. Até então, os resultados são inconclusivos, mas em geral o transexualismo tem sido associado a um padrão neuroanatômico distinto. Os estudos são focados principalmente em transexuais masculino-para-feminino (MtF), havendo uma escassez de dados adquiridos para

Estudo Brasileiro de Revisão Bibliográfica

Transexualismo e neuroimagem (2012) Giancarlo Spizzirr i RESUMO Pessoas que se identificam como transexuais estão incluídas na seção de Transtornos de Identidade Sexual da Classificação Internacional de Doenças, 10a edição (CID-10), elaborada pela Organização Mundial de Saúde. O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 4a edição, texto revisado (DSM-IV-TR) da Associação Psiquiátrica Americana, agrupa os Transtornos de Identidade de Gênero numa única entidade diagnóstica. São indivíduos que reportam na sua história desconforto persistente com o sexo com que nasceram e apresentam uma forte identificação com o sexo oposto. Muitos relatam sintomas significativos de estresse psicológico e procuram realizar medidas para alterar as características de seus corpos (por exemplo, por meio do uso de hormônios sexuais e cirurgia plástica) para se adequarem, o mais próximo possível, ao gênero desejado. Predisposição genética, influências psicossociais e ambientai